Nas pesquisas de campo realizadas a partir do dia 11 de janeiro com a equipe do projeto e o colaborador Luíz Fernando Andrade, fomos ao observatório de aves na Trilha da Água Branca no Parque Estadual de Ilhabela.
O interessante desta trilha é que ela tem por extensão 4000 metros e é possível observar as aves e a flora da região. O observatório fica no meio do bananal, facilitando a avistagem da avefauna, já que algumas aves gostam de se alimentar também de bananas.
Em outra pesquisa de campo realizada no dia 12 de janeiro, nós da equipe coletamos dados na Trilha da Cachoeira do Veloso. Cada voluntário utilizou um equipamento de pesquisa, sendo eles gravador, guia de campo, binóculos e câmera fotográfica. Conseguimos coletar um grande material com dez gravações de canto de aves, com estas gravações e com o auxílio do site http://www.xenocanto.org/ é possível identificar as espécies.
Durante nossa trilha conseguimos observar uma ave silvestre. A análise feita pelo grupo para identificação requer grande esforço e extensa pesquisa.
Chegamos à conclusão que a ave observada era a Trovoada (Drymophila ferrugínea) ou também conhecida como Dituí.
No dia 13 de janeiro nossa equipe foi dividida para divulgação do Projeto na Trilha Três Tombos e pesquisa em campo na Trilha da Lage onde os voluntários Lilian Stulzer, Rafael Iori, a coordenadora Kátia Silva e o diretor executivo Marcello Casoni coletaram mais dados para o projeto, avistando cinco espécies.
Para identificação das espécies, foi concluída a observação do Tesourão-fêmea (Fregata magnificiens) com gravação de vídeo e foto, e do Sabiá-laranjeira (Turdos rufiventris) com gravação e identificação do canto.
Neste trabalho que estamos fazendo a cada dia que pesquisamos se torna diferente, pois sempre há novidades e o estudo para o projeto enriquece mais.
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Abraço a todos.
Laís Cauner.
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